segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Projeto SustentaCidade contempla a despoluição do Rio Cachoeira

Cerca de 80 % do projeto foi concluído, com a contenção pneumática no bairro Nova Ferradas, a retirada das plantas para depois serem trituradas, compostadas e se tornarem adubo orgânico, que poderão ser comercializadas.
Durante uma entrevista coletiva, na última sexta-feira (2), no Centro Administrativo Firmino Alves foi apresentado o Projeto SustentaCidade, implantado pela Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa), com o intuito de promover a despoluição do Rio Cachoeira. A iniciativa contempla ainda os projetos Baronesas, de autoria do engenheiro agrônomo e pesquisador Agamenon de Almeida Farias, e de Educação Ambiental, coordenado pela educadora Rasemary Farias Menezes.
De acordo com a coordenadora do Sustenta Cidade, Heloísa Franco Pinheiro, o projeto socioambiental funciona com uma rede de colaboradores e o Projeto Baronesas entra como principal, pois o eixo temático do Sustenta Cidade é o Rio Cachoeira. A partir desse contexto serão gerados todos os valores agregados, como a questão ambiental, educação social e a importância das baronesas ou aguapés, que já começaram a ser contidas e retiradas do rio.
Baronesas
Cerca de 80 % do projeto foi concluído, com a contenção pneumática no bairro Nova Ferradas, a retirada das plantas para depois serem trituradas, compostadas e se tornarem adubo orgânico, que poderão ser comercializadas. O produto final pertencerá a Emasa, para a cobertura de custos do projeto e será comprado por produtores de cacau, pela agricultura familiar, horticultura, paisagismo e utilizado pela Prefeitura Municipal de Itabuna.
Com esta ação, o engenheiro agrônomo explica que as baronesas deixarão de ser um problema e passarão a ser uma solução para a despoluição do Rio Cachoeira, uma vez que a planta tem a capacidade de limpar toda a poluição do rio, até mesmo de metais pesados e terá uma função social, gerando emprego e renda. Nesse projeto, oito famílias já estão trabalhando, com na contenção e retirada das baronesas, com o apoio do Poder Público Municipal.
“A “baronesa” nasce com o intuito de limpar o rio que o ser humano sujou, mas acaba virando ao contrário, no momento em que ela mata os peixes e protozoários. Então, nós iremos pegar a planta ainda pequena para ser criada na saída dos esgotos, de modo que ela possa filtrar a sujeira, fazendo com que a água se torne 30 % menos suja”, explicou o engenheiro agrônomo.
Fiscalização
Como participante ativa do projeto, a Prefeitura irá intensificar a fiscalização para identificar empresas poluidoras, impedindo-as de continuarem a despejar resíduos não tratados no rio. Já foram detectadas algumas dessas empresas poluidoras, que se não tomarem providências serão multadas e denunciadas ao Ministério Público.

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