O constrangimento imposto ao governo da presidente Dilma Roussef (PT), ao declarar ter votado no tucano José Serra nas eleições de 2010, e a afirmação feita à revista "Piauí" de que a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, "é muito fraquinha" e que a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, "sequer conhece Brasília", custaram caro ao ministro da Defesa, Nelson Jobim. Nesta quinta-feira (4), o Palácio do Planalto avaliou e decidiu que o chefe da pasta antecipe-se e peça demissão do cargo. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a sugestão é para evitar que a demissão do ministro pela sua chefa o transforme em vítima. Dilma teria dito a interlocutores que, com mais essa polêmica, fica muito difícil mantê-lo no posto. Ainda segundo o diário paulistano, ela leu a íntegra da entrevista e agora espera Jobim retornar de viagem para conversar com ele. Apesar de estar disposta a ouvir suas explicações, a líder nacional avalia, ainda, que a manutenção dele no ministério significa, no limite, concordar com a avaliação publicada na revista sobre as duas colegas de ministério.
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