quarta-feira, 14 de março de 2012

ESCÂNDALO MILIONÁRIO EM IGREJA PODE ALCANÇAR LÍDERES NO SUL DA BAHIA

O escândalo de superfaturamento e notas fiscais frias que desviaram aproximadamente R$ 21 milhões da Igreja Cristã Maranata, no Espírito Santo, pode alcançar três líderes da denominação evangélica também no sul da Bahia. Os nomes circulam entre o membros da Maranata, mas as supostas provas contra eles não foram divulgadas.
A igreja tentava apurar tudo internamente para evitar um grande escândalo, mas o Ministério Público Estadual do Espírito Santo já investiga o caso. As suspeitas vão de formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro a crime contra a ordem tributária.
Desde o final do ano passado foi detonada uma investigação interna que apontou o desvio milionário com a suposta participação do vice-presidente nacional da Maranata, Antônio Ângelo Pereira dos Santos, além de diáconos e fornecedores.
No sul da Bahia, os supostamente envolvidos são apontados internamente como “chefe”, soldado 1 e soldado 2 e teriam apresentado evolução patrimonial não condizente com os seus vencimentos.
Um dos membros da Maranata explica que a igreja arrecada, mensalmente, cerca de R$ 6 milhões por mês e possui 850 igrejas no país. “Em cada  Igreja existem um (a) tesoureiro(a), este recebe os dízimos dos fiéis, paga as despesas fixas (água Luz Telefone e aluguel), e deposita o restante líquido em uma conta bancária do Banco do Brasil (conta centralizadora), que é do Estado Do Espírito Santo”.
De acordo com este fiel, os envolvidos no escândalo usam a conta da presidência da Igreja para seus “próprios benefícios e as igrejas ficam sem verba para manutenção”. Ou seja, “os fiéis têm que comprar [do próprio bolso]“.

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