quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

SECRETÁRIO “GARGANTEIRO”

Sem ter ainda “dito a que veio”, o secretário de Saúde de Itabuna, Geraldo Magela – aquele que ao assumir prometeu colocar a saúde em ordem no prazo de 90 dias – mantém a estratégia de embate com a Secretaria da Saúde do Estado. A última história é a de que as unidades de PSF estão há seis meses sem receber os repasses da Sesab, que também seria responsável pelo atraso de salários no Creadh, Hospital de Base, Caps e outros setores da saúde municipal.
A estratégia escolhida deixa claro o problema da saúde em Itabuna: uma absoluta falta de gestão e a busca de subterfúgios na tentativa de justificar o injustificável. A própria casa está suja, mas a culpa é de quem está fora.
Tem sido assim o trabalho de Geraldo Magela, cuja aspiração máxima é conseguir a gestão plena da saúde e vitaminar os cofres de sua pasta. A ideia não anda exatamente pelo perfil do governo local e pelo temor de que os recursos da saúde venham a servir a outros objetivos.
O governo não desperta confiança e o secretário Magela dá expressiva contribuição para isso. À frente da Secretaria, nada realizou, além de criar factoides e exercitar uma política burra e infrutífera de bate-boca com a Sesab, seja o assunto a plena, a dengue, o Hospital de Base ou os repasses para o município.
Magela, apresentado como o hábil articulador, amigo de Jorge Solla, de livre trânsito no Governo do Estado, vai se confirmando como um ilusionista de marca maior  ou, como se diz por aí, um belíssimo garganteiro. Para ser secretário de Saúde de Itabuna, falta-lhe muita coisa, principalmente competência.

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