quarta-feira, 12 de outubro de 2011

OS “PAIS” DE GABRIELA


Essa aconteceu em Ilhéus, embora pareça uma típica história de Sucupira (aliás, não tem faltado motivo para comparação entre a cidade real e a fictícia):
Há alguns meses, o vereador petista Paulo Carqueija produziu um requerimento, solicitando que uma cópia do mesmo fosse encaminhada para o núcleo de teledramaturgia da Rede Globo. No documento, Carqueja sugeriu a regravação da novela “Gabriela, Cravo e Canela”, em homenagem ao centenário de Jorge Amado.
Como era provável, não necessariamente pelo apelo de Carqueija, a Globo anunciou recentemente que fará o remake de Gabriela, possivelmente com Juliana Paes no papel da bela morena que deixou o turco Nacib doido.
Carqueija exultou. Imediatamente depois de saber da notícia, o vereador mandou redigir e entregar, na Fundação Cultural de Ilhéus, um ofício que comunicava seu grande feito. Ao receber o documento, o presidente da fundação, Maurício Corso, ficou estupefato. Não pela conquista de Carqueija, mas porque Corso atribui a si mesmo os méritos pela decisão “global”. Ou seja, sentiu-se usurpado pelo petista.
Neste momento, a grande questão em Ilhéus é saber quem é o verdadeiro pai da futura Gabriela: o intrépido Carqueija ou o articulado Maurício Corso. Porém, a maior aposta é a de que, realizado o exame do DNA, a parternidade passará longe dos dois.
Mas que essa briga é caso de novela, isso é. De comédia!

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