Apesar de ainda não ter definido se definirá pelo retorno da Bahia ao horário de verão, que começa no dia 16 de outubro, o governador Jaques Wagner (PT) deixou claro sua preferência pela adesão do estado à mudança no horário durante o período em que os períodos de sol são mais longos do que as noites. "O Brasil não se divide entre horário A ou B. Não entendo porque a gente tem que ter dois ‘Brasis’, um do sul-sudeste e outro no norte-nordeste”, afirmou, em entrevista após a apresentação do resultado do PMI da Ponte Salvador-Itaparica. Para o petista, estar desalinhado com o horário de Brasília “cria uma confusão danada”, devido à mudança nos horários de funcionamento de bancos, agências lotéricas, nos voos e para as empresas de comunicação. “Eu sempre defendi. Foi um erro lá atrás (sair). Para mim tinha que ser decreto único valendo para todo o Brasil”, reiterou. O governador disse ter encomendado um estudo para analisar se tem fundamento a crítica ao horário de verão que reclama da escuridão nas primeiras horas da manhã, quando parcela da população sai para trabalhar. “O sol nasce 48 minutos mais cedo. Portanto, o que era uma hora vira 12 minutos, então não tem interferência”, disse. O mandatário baiano colocou como prazo máximo para tomar uma decisão o dia 21 de outubro.
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