quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A BAHIA QUE O NEW YORK TIMES VÊ

Da coluna Tempo Presente (A Tarde):
O quadro que o The New York Times, de New York, uma das maiores circulações dos Estados Unidos, traçou da Bahia, em matéria publicada ontem, é tão realístico quanto péssimo.
Diz que o índice de assassinatos no Nordeste dobrou, enquanto no Sudeste caiu 47%, e atribui o fato ao boom econômico do Brasil, o que teria provocado a migração do tráfico de drogas para outras partes do País, além da devastadora invasão do crack.
Nova Constituinte, no subúrbio, em Salvador, é eleita pela reportagem como a comunidade mais violenta da Bahia (talvez aí uma pequena falha, a única: não é a mais, mas uma das mais). Com o adendo de que a capital baiana será uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, ‘o que torna o alto índice de violência mais preocupante’, ressalta.
O governador Jaques Wagner foi ouvido pelo jornal e minimizou as preocupações com o Mundial. Disse que no Carnaval o Estado recebe mais de um milhão de turistas, a segurança é feita por 22 mil policiais e que se passaram quatro anos sem um homicídio no percurso do desfile’, o que nos induz a acreditar que na Copa não haverá problemas.
Não é lá algo muito animador para nós. Segurança plena é só para turistas…
EXEMPLO ALAGOANO – Certa vez Maceió, capital de Alagoas, tinha alto índice de violência, mas não queria perder turistas. Lá cravaram umas placas: ‘Venha para Maceió. Aqui, nós só matamos nós mesmos‘.
Que tal adotar o modelo na Copa?

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