Em cumprimento à estratégia de assumir para si todos os eventos relacionados à disputa entre governo e prefeitura sobre qual o modal de transporte público será instalado entre a Paralela e a Rótula do Abacaxi, o governador Jaques Wagner (PT) declarou publicamente preferir o metrô ao BRT (corredores exclusivos de ônibus), opção predileta do staff municipal. “Se o BRT for escolhido, nós estaremos escolhendo um modal com a vida mais curta. Paraná fez BRT e agora está construindo metrô”, analisou nesta quarta-feira (3), antes de um encontro de comércio exterior no Centro de Convenções. Para tentar encerrar a disputa política, que se acirrou em declarações dos secretários da Casa Civil de Salvador, João Leão, e do Planejamento do Estado, Zezéu Ribeiro, pela imprensa. “Não tem diferença entre governo e prefeitura. Tenho convicção que as pessoas querem estabelecer consenso. Não sei porque escolher a guerra entre dois modais. Não tem guerra. Tem complementaridade de sistema”, explicou. O projeto estadual prevê trilhos alimentados por BRT nas vias ditas coletoras. Wagner irá à Brasília nesta quinta tratar do assunto com a presidente Dilma Roussef (PT), a quem ele diz já ter apresentado a proposta de trilhos para a avenida Paralela. “Se ela me disser que não vai investir dinheiro no metrô, tudo bem”, complementou.
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