O prejuízo causado aos cofres públicos com o suposto esquema operado dentro do Ministério do Turismo e investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal (PF) pode chegar a R$ 4 milhões. Segundo o procurador da República no Amapá, Celso Leal, o valor é relativo ao dinheiro liberado por meio de emenda parlamentar para um convênio firmado pela pasta, em 2009, com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi). O convênio, segundo ele, pode ser classificado como “uma grande fraude para desviar dinheiro do ministério”. O procurador explicou à Agência Brasil que os indícios de irregularidades foram constatados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e as investigações preliminares indicam que mesmo com o recebimento de dinheiro, o Ibrasi – uma organização sem fins lucrativos com sede em São Paulo – jamais realizou os cursos de qualificação profissional na área de turismo. Nesta terça-feira (9), 38 pessoas foram presas na Operação Voucher da PF, entre elas o ex-deputado federal baiano, Colbert Martins (PMDB).
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