sábado, 30 de julho de 2011

PROMOTOR: UNIãO CEDE SOBERANIA à FIFA

A futura Lei Geral da Copa do Mundo vai significar a submissão do Brasil aos interesses da Fifa, segundo análise do promotor Maurício Antônio Ribeiro Lopes, do Plano Integrado de Atuação do Futebol do Ministério Público de São Paulo. “A Lei Geral da Copa vai instituir entre nós um estado de exceção. É um momento em que uma série de garantias hoje constitucionais deixarão de ter vigência”, afirmou ele em entrevista ao Congresso em Foco. O texto prevê liberdade para os organizadores do Mundial acabarem com a “discutirem” o fim da meia-entrada durante a competição, a liberação para consumo de bebidas alcoólicas nos estádios, indenizações misteriosas e mudanças nas atuais normas de segurança dos torcedores. A matéria será enviada pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso ainda neste segundo semestre. “Ela vai afetar o Estatuto do Idoso, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Estatuto do Torcedor, vai criar um mecanismo que torna a Fifa isenta de ações judiciais no Brasil”, enumera. “Do ponto de vista da probidade administrativa, a Copa do Mundo jamais deveria ter sido aceita nesses moldes”, reclama.

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